terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Papa é Pop é o caralho


Eu sou um tipo de garota pop-up. As coisas pulam da minha boca do mesmo jeito que pulam as janelinhas inconvenientes quando você está navegando (e se você usa o IE, morra).
Tem gente que diz que admira minha sinceridade, mas eu sei que posso ser um pé no saco. Não é difícil acharem isso quando as pessoas convivem o suficiente comigo.
Mas mesmo eu, na minha infinita nonsense, evito a todo custo certos assuntos. Os clássicos.
Futebol, política e religião. E vamos colocar o sexo no meio, já que também não é um dos meus assuntos favoritos.
Bom, eu não posso falar de futebol por motivos claros. Primeiro, detesto o jogo. É DEMORADO. Detesto desde que eu era pequena e meu pai tirava do desenho animado para ver o Palmeiras. Também não torço por nenhum time. Minha mãe, competitiva e rolista, nos ensinou ser corinthianos para ir contra meu pai. Não rolou. Adoro as piadas de futebol. O bom de não torcer por nenhum time é que posso apreciar todas sem me sentir ofendida. Além disso, não entendo o tal de impedimento. Meu ex sogro tentou me explicar algumas milhares de vezes, mas eu ainda não entendo. Torci e me emocionei na Copa de 1994, mas depois tudo esfriou. Copa do Mundo agora é uma desculpa para tomar cerveja no meio do expediente. O pior que nem posso admirar os jogadores, por que a maioria é de homens feios, burros e com cortes de cabelo horríveis.
Política é um assunto que não me interessa muito hoje. Já foi minha paixão, uns seis ou sete anos atrás. Eu sabia tudo o que acontecia, era uma leitora ávida e informada e gostava das fofocas de política de cidade pequena. Isso mudou depois que entrei na faculdade e perdi o contato com algumas pessoas com quem conversava sobre o assunto. Esfriou. Hoje vejo a política como um grande jogo de interesse pessoal e uma guerra de egos, e realmente, me liguei em outras coisas e deixei esse mundo de lado. Ainda consigo ler a Veja, a Folha, mas não com o mesmo interesse de antes. Sinto que isso é uma grande falha minha, o que me coloca com a maioria dos brasileiros, e faz o Brasil ser esse poço de corrupção. Eu prometo mudar, um dia.
Quanto à religião, acho que é o assunto mais espinhoso que existe. Pessoas que gostam de discutir religião geralmente também são irascíveis e adoram uma briga. Eu não gosto de discutir isso. Para mim cada pessoa tem o direito de acreditar em que quiser, desde que tenha certos princípios. Não estou falando dos preceitos bíblicos, mas de certas coisas que são vistas como corretas, como fazer o melhor e viver bem entre as pessoas. Tenho amigos católicos, protestantes, batistas, espíritas, umbanda, agnósticos e ateus. Todos são boas pessoas, tranqüilos e tal. Duas coisas que eu não gosto: os ateus que tentam dissuadir os outros da existência de um deus e os pseudo-satanistas, que curtem metal, fazem tatuagem, vestem preto e não lavam o cabelo...parecem uma versão sombria dos clubbers e tem todos que ir tomar no cu.
O que eu acho legal na religião é a política por trás dela. Principalmente na igreja católica. Mais de uma vez já disse que a Igreja Católica é uma grande empresa, com tramas e politicagem. A história é fascinante. E claro, temos um Papa. Tenho que abrir um parêntese aqui para falar que eu sempre quis ter um filho chamado Bento, mas mudei de ideia por causa desse Papa. Eu não gosto dele. Acho que é um pouco de preconceito por ele ter participado da 2ª Guerra no exército alemão, mas a maior parte da minha implicância é por que eu adorava o João Paulo II. Ele era carismático, instruído e um verdadeiro símbolo da paz. Ele era pop.

Na parte sexual, eu não falo de sexo. Queria um dia abrir um blog anônimo só para falar tudo que se passa na minha cabeça sobre o assunto, mas eu sou careta demais para falar com alguém sobre isso, mesmo as pessoas mais íntimas. Sexo é um ato que deve ser mantido entre duas pessoas (a não ser que você seja adepto do voyerismo, ménage ou swing). Acredito que sexo pode ser ótimo em qualquer idade, entre qualquer tipo de pessoas, com qualquer instrumento que agrade, desde que tenha o consentimento de ambas as partes. Acho que hoje as pessoas podem dar vazão aos desejos sem se preocupar tanto com o que o resto da sociedade vai pensar. Isso é uma das coisas boas dessa liberação sexual. Só tenho para mim que essas experiências podem ficar entre as quatro paredes do quarto, ou dentro do carro, ou no elevador...mas discrição é minha palavra de ordem quanto ao assunto. 
É isso.

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