domingo, 25 de agosto de 2013

Séries que abandonei esse ano Parte II

Bom, um  post não foi o suficiente. Lembrei de outras.


The Following.


Foi o azarão do ano. Comecei assistir de boa, me apaixonei pelo Joe Carrol, sempre gostei do Bacon (todos gostam de bacon), mas com o tempo, aconteceu uma coisa muito ruim com The Following: a história deixou de ter importância.
Parei  de me perguntar qual era o plano de Carrol. E algo pior: parei de me importar com os personagens.
Empatia é tudo. Se você não de importa mais com o que está acontecendo com as pessoas que você está acompanhando, tudo deixa de interessar, e você desiste. Todos os personagens, excetuando Will.
Will é um manual de como um psicopata se torna um assassino. Mas não deu pra acompanhar só por causa dele. Abandonei faltando três episódios pra terminar a temporada, e não volto à ele, com Poe ou sem Poe.

The Walking Dead.



Abandonei várias vezes. Na verdade, assisti alguns episódios desta última temporada sem ter terminado de ver a segunda. Livros, filmes e seriados sobre catástrofes são difíceis. As primeiras temporadas são sempre lindas, as pessoas tentando se adaptar a uma nova realidade, as coisas acontecendo rapidamente, e o mini apocalipse sendo o centro de tudo. Depois desses primeiros episódios a trama se foca nas pessoas e duas coisas podem acontecer: desastre total ou amar a coisa toda. Nunca amo. Com exceção para The Stand livro de King (que sabiamente virou minissérie e acabou), nada apocalíptico faz meu gênero.
The Walking Dead sofre o mesmo problema de The Following: personagens cabaços. Rick é chato, Lori era uma nojenta, e nem o Governador foi legal na versão televisiva. Sim, leio os HQ’s, não, não ligo para as mudanças. Mas não deu pra odiar o Governador. Ou amá-lo. Deu pra odiar a Andrea, por todos os motivos errados. Michonne estava chata, e tinha todo o potencial para ser fodona. E Glenn, que era meu querido na primeira temporada ficou tão sem graça...triste. Destaque de amor para os irmãos Daryl e Merle. Merle foi sensacional, e Daryl...é Daryl. Não volto para a próxima temporada.


Orphan Black.



Primeira coisa a dizer: Tatiana Maslany é A ATRIZ. Sério. Nunca tinha ouvido falar da menina, mas ela conseguiu fazer uma coisa linda na série.
Orphan Black é uma história sobre clones espalhados pelo mundo. Os clones são interpretados por Tatiana. Alguém quer matá-los. Alguém precisa salvá-los. O legal é que dá pra saber, certinho, quem é qual clone, ATÉ QUANDO UM ESTÁ SE PASSANDO POR OUTRO.
Parei de ver antes de terminar a temporada, embora divertido, porque não aguentava mais o estilo punk da série. Parece uma daquelas séries britânicas toscas. A coisa foi descambando de vez para a ficção cientifica, e até tinha um cara com rabo. Não gosto muito do estilo.
Parecia que eu estava assistindo uma série baixo orçamento da SyFy (baixo orçamento da Syfy, pleonasmo) De boa, não dava mais.
Mas, até recomendo pra quem gosta do estilo. Ela pode ser bem divertida.



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Batman: de Keaton até Affleck





Maior auê nas internets porque produzirão novos filmes (Liga da Justiça) com o Ben Affleck no papel do Cavaleiro das Trevas. Vou dar minha opinião sobre isso lá no final, mas vamos relembrar alguns filmes do Batman. Vou me ater aos que assisti, e que divertiram minha infância e aos mais recentes, que, bem... vamos lá.
Resumão gigante: Bruce Wayne, vindo de uma família bilionária, vê seus pais serem mortos por assaltantes quando ainda é pequeno, e cresce para limpara Gothan City (cidadezinha mais nojenta que a Detroit de Robocop) do crime. Ele se veste de negro, e sai à noite. O motivo é o seguinte:



Batman (1989)
Comecemos pelo Batman de Tim Burton. Sei que as pessoas veneram Tim Burton, mas eu cansei dele faz tempo. Esse filme é todo Burton e foi produzido em 1989. Assisti esses dias, de novo, na TV e devo dizer que sou toda a favor dele. Ele é divertido e tem certo ar de grandiosidade. Lembremos que ele tem 25 anos. Sou fã de Nicholson e acredito que ele fez um bom Curinga. E fica a pergunta: o que foi feito de Michael Keaton?


Batman Returns (1992)
Filme mais tosco da era Batman? Depende. Ele tem um forte concorrente! Batman Returns é ridículo! Mas... eu gosto muito do Pinguim nele! Aliás, sempre amo Devito. Ele tem cara de cachorro abandonado mesmo com o nariz do Pinguim. Não tenho ideia de se a história de Pinguim é a mesma nos quadrinhos no filme, mas eu fiquei com a maior dó dele. Burton, nesse filme, consegue dar mais vazão às suas loucuras, já que Pinguim é um cara bem psicodélico. A mulher gato, Pfeiffer, é de dar nojo. Não gosto dele como mulher gato não gosto da maneira como ela costura a roupa que usa, não gosto da falta de propósito dela no filme. Só gosto do Pinguim. Ele foi mais injustiçado que o Batman. Só não foi mais injustiçado do que o Batman foi na hora das escolhas de atores para o interpretarem. Keaton não foi o pior. Não, não foi.


Batman Forever (1995)
AUHUHAHUAHUHAUUHAHUA. Val Kilmer! Velho, Val Kilmer!!!!!! O cara é muito ruim. Temos dois tipos de atores que funcionam em Batman: alguns como o Cavaleiro das Trevas, outros como Bruce Wayne (caso de Keaton e mais um aí). Kilmer só NÃO FUNCIONA. Schumacher é o diretor desse filme e eu, ignorante não sei nada sobre ele. (meu conhecimento sobre diretores é tosco e engloba Spielberg, Burton e Tarantino). O filme pode ser um pouquinho mais “escuro” e panz, mas ainda é uma droga. De longe, pra mim, o pior filme da franquia. Não sei bem porque acho isso, mas a pretensão dele pode ser o motivo de eu não gostar. Dá pra perceber que o propósito dele foi se engrandecer, e Val Kilmer, tosco, fodeu com tudo. Eu amo o Tommy Lee Jones, mas não gostei dele no filme. Amei o Charada, no entanto, interpretado por Jim Carrey, e o que ele fez foi acabar de foder o filme com a vaia humorística. Ficou bom, mas foi totalmente contra o clima do filme. Viva Carrey! Um adendo (ia me esquecendo!!). Chris O’Donnell como Robin (criei uma paixonite pelo ator, por essa época). Ia me esquecendo por que a personagem é esquecível. 


Batman & Robin (1997).
Lembra que eu disse que o filme com o Kilmer era o mais tosco? Pois é... será mesmo? Batman & Robin é uma zona. Personagens demais, e muito bagunçado. Foi um “fracasso” de bilheteria (o que quer dizer que ganhou menos, estampar um filme com a franquia de Batman é dinheiro certo). George Clooney é um bom Wayne, e na medida do possível, um Batman bacana. Ele tem o queixo certo. Esse filme está mais legal na parte tecnológica, e de todos acima, talvez seja o mais sério. A veia cômica desapareceu, o macacão do Charada desapareceu, e o vilão é Mister Freeze (Schwarzenegger). Horrível, horrível. Eu assisti esse filme uma vez só e recomendo, altamente, que ele seja ignorado. Não tem um porque de ser visto diferente dos outros, em que temos pinguins gigantes, Nicholson e Jim Carrey! Um filme mais sisudo, com uma pitadinha de passassão de mão na bunda de Robin, pelo Batman!!! Ah, temos Uma Truman como Hera Venenosa (conheci a personagem no filme) e Alicia Silverstone (hâ?) como Batgirl. 

Trilogia recente.
Adoro o Bale, embora digam que ele bata na mãe. Enfim, Nolan aparentemente, é o novo diretor top. Li muito sobre opiniões sociológicas relacionadas à trilogia O Cavaleiro das Trevas. O sucesso estadunidense se deve a vários fatores. Batman: garantia de sucesso. Recursos de produção: ilimitados. Atores: ótimos. Mas o que, dizem os sociólogos, fez o primeiro filme ser top foi o roteiro. Aliás, os roteiros da trilogia giram, basicamente, em torno do terrorismo e manipulação política. Temos, no primeiro filme, a história de Batman, e o vilão é Espantalho, que foi genial. A história é de como Batman surgiu e como seus sentimentos de vingança o levam a se tornar o cavaleiro. Explica até porque um morcego.

O segundo filme é genial. Dizem que, se tivessem trocado Batman e Curinga por dois cidadãos “comuns” o filme continuaria ótimo. Esse filme é a contra partida da insanidade de Wayne. Sim, Wayne tem sua parcela de loucura. Mas nada comparado ao seu nêmeses, o Curinga. Claro que Ledger morrer logo após a gravação deu um toque a mais para o filme (não estou sendo cínica só realista). Mas Ledger foi uma lenda. Ele vestiu a personagem. Ele foi insano. Ele não respondeu como ganhou as cicatrizes. Esse filme entrou para a história pela interpretação de Heath Ledger. Enquanto o primeiro filme versa sobre passado, vingança e o ponto de terrorismo é químico, neste nós vemos a maldade e a manipulação. A cena dos barcos é genial. O filme me fez fã de Nolan.

Já o terceiro, é um bom filme. O arco entre Batman e  Ra's al Ghul se fecha, mesmo que Liam Neeson (amo) não apareça. O terceiro filme tem pontos altos, como os julgamentos, decididos pelO Espantalho, a resistência, a bunda da Anne Hathaway. Mas dos três, é o que menos gostei, na verdade, ele não prendeu minha atenção como deveria. Achei Bane chato pra caralho, o final previsível demais... embora as cenas no poço sejam chocantes.
Um adendo para a parafernália! O traje de Batman, o batmóvel Tumbler, a moto. Genial.
Na época do lançamento de The Dark Knight Rises um maluco matou uma pá de gente em um cinema nos EUA. Fica aí a “sorte” da promoção grátis dos filmes. Primeiro com a overdose de Ledger, depois com o assassinato no cinema. Isso impulsionou os filmes também.


Quanto a nova adaptação da Liga da Justiça com Ben Affleck. Eu gosto dele. Bastante. Ele cometeu grandes deslizes na carreira, como O Demolidor, mas poxa, ele é bom! o diretor será Zack Snyder.Torcemos!













quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Caverna do Dragão - O Final

Será?
Já ouvi falar de uma penca de histórias finais de A Caverna do Dragão.
È meu desenho animado favorito, seguido direto por DuckTales. Adoro as aventuras.
A Caverna do Dragão é um dos berços onde os geeks, nerds e idólatras dos anos 80/90 foram criados.
Quando vi que tinham “finalmente” liberado a parte final da história, em quadrinho, não liguei muito. Só fui ler porque um dos meus alunos insistiu horrores. E amei.
Amei.
Primeiro porque a história tem toda a cara da série original. Depois por que o Presto arrasou.  Amo o Presto. Amo o Eric. Adorava a amizade entre os dois. Nunca gostei do Bob, mas não dá pra culpar, né? Ôh moleque chato.
Enfim, o mais legal foi a coisa de batalha do bem contra o mau, a fé do Mestre dos Magos e a coisa toda de acreditar nos aventureiros.
A história foi baseada, em parte, na história bíblica de Jó. Aliás, os elementos da história é clássica nas aventuras de heróis, em que eles são deixados a própria sorte para provar se valor. Abaixo a história, que roubei lá do ComplexoGeek!

Ah, e o final - pra mim - está mais que satisfatório.



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Séries que abandonei esse ano.

Ando abandonando as coisas que não me divertem. Já que não posso abandonar as que me preocupam.
Esse ano está sendo um ano libertador, já que acabaram aquelas obrigações morais impostas por mim mesma de terminar um livro, ou um filme ou série.

Sempre que assistia uma série terminava – pelo menos – a temporada. Não mais.

Esse ano estava empolgada e curiosa com suas séries: Bates Motel e Hannibal.

Achei que Bates Motel está vendo a série mais incrível que já vi no quesito tensão. É impressionante que até quando nada está acontecendo, as coisas estão a ponto de explodir. Mamãe Norma é uma personagem sensacional, e a atriz – Vera Farmiga – é uma coisa de louco quando se trata de expressões faciais. E de pernas.

Já o menino Norman é também interpretado por um cara incrível e você sente arrepior de estar perto dele. Genial em fotografia, genial em cenário...babando.
Clodovil

Enquanto isso, Hannibal não me conquistou. Achei parado, psicodélico demais, e um tanto enrolado. Tendo lido os livros de Thomas Harris, me perguntei se valia a pena levar adiante. Não valeu. Um adendo sobre Hannibal é que fiquei uma semana sem comer carne. Uma coisa que me fez parar de ver foi um amigo comparar Hannibal Lecter a Clodovil. Morri de rir e a série morreu pra mim.
Oin


Outra série que abandonei esse ano, depois de ver uma temporada e meia, foi Revenge. Série de menina, mas eu gostava do clima nas Hamptons,e  dos vestidos, e da Emily! Mas o que aconteceu foi que, na segunda temporada, a decaida de conteúdo foi incrível. Já tinha me revoltado com a menina vingativa ser um ninja, mas ela ter voltado depois de todo o rebuliço para descobrir que a mãe dela também tinha sofrido injustiça, foi demais. Saudades eternas do Nolan, e só!
Mocinha com Asperger


Também desisti, hoje, tipo agorinha e por isso estou escrevendo o post, de The Bridge.

Não é que seja ruim, mas é tão monótona, e sempre igual. E feia. Sei lá. Sou mais as coisas glamourosas que se passam em Manhatan. The Bridge é muito legal, mas falta. Acredito que falte ação, e acho que é bem proposital por que em El Paso é quente. As pessoas no México são corruptas. Todas as moças em Juarez ou são prostitutas, ou são mães de muitos filhos, ou vão ser estupradas e mortas. Tipo, não gostei disso.
Os homens mexicanos são maus. Traficantes e assassinos. A polícia e desorganizada e vendida. E os EUA são lindos e perfeitos. Chegou, né?
Err


Dexter. Não dava mais. Insisti no erro e depois que parei muitos amigos disseram que eu não sabia o que estava perdendo. Depois que a Debra descobriu que Dex era um assassino, a coisa degringolou de vez. Adoro a justificativa “mas Dexter se desenvolveu tanto durante a série”, mas gente. Quando a série começou, ele já era um completo adulto. Serial killers não mudam. Eles não podem! Ele é um psicopata, que não sente empatia e nem amor. Ficou chato. Os dramas de Dex não eram válidos pra mim.

Desisti de várias outras, mas essas foram as mais lembradas. Aproveitem a vida, não se prendam em coisas chatas de ficção. Vejam ficções legais e vejam coisas chatas na vida real!

Xoxo




domingo, 18 de agosto de 2013

Os Mortos Vivos - Peter Straub

Fico por aqui, escrevendo de livros, falando sobre histórias e autores que gosto, os gêneros preferidos, e deixei passar o seguinte:
Você sabe qual é o melhor livro de terror/horror de todos os tempos? (sim, o blog é meu, é minha opinião)
Bom, se a turminha feliz aí achar que vou nomear um King, errou rude. Os dois livros mais assustadores de King são Casa Negra e O Iluminado, mas o melhor livro de terror de todos os tempos é do cara que escreveu Casa Negra e O Talismã com King.
Estamos falando de Os Mortos Vivos (Ghost Story) e de Peter Straub.
Já senti medo de alguns livros na vida, aliás, um que eu nem lia quando estava sozinha – O Exorcista – mas esse livro de Straub é de arrepiar os cabelos da nuca. De arrepiar os pelos dos dedos dos pés. MEDO!
Os Mortos Vivos é sobre um grupo de velhor amigos (velhos velhos) que se reúnem as vezes para contar fatos mal assombrados. Alguém pergunta: “qual a pior coisa que você já fez?” e alguém responde “eu não vou dizer qual foi a pior coisa que já fiz, mas vou lhe dizer a pior coisa que me aconteceu”.
G-E-N-I-A-L.
Esses quatro velhos não precisam compartilhar a pior coisa que já fizeram, por que a fizeram juntos.
Eles moram em uma pequena cidade em Nova York e tem um segredo que os une. E esse segredo da juventude está de volta pra se vingar.
O interessante nesse livro é a maneira como Peter Straub vai crescendo a história. Começa em um ritmo lento (que dá um desânimo) e logo depois das primeiras 30 páginas vira um inferno sangrento. A trama vai se desenrolando de uma maneira que você nunca sabe qual vai ser a próxima evolução. E há o medo.
O que posso falar sobre o medo é que ele é palpável. Ele é verdadeiro porque os elementos que começam a provocar o medo não são sobrenaturais. E quando evoluem pra isso, velho, você treme.
Há uma coisa muito legal no livro, que é a mutilação de animais. Vira e mexe alguém tenta utilizar isso em livros de horror, e nisso, Straub foi mestre.
É uma leitura que recomendo a todos, sempre.

Qual foi a pior coisa que você já fez?


PS: A capa acima é a que eu tenho, uma brochura com papel jornal que se acha por preço de banana em sebos.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Uma Questão de Segundos - Harlan Coben



Acabei de ler “Uma questão de segundos”.
Livro enxutíssimo, não é tão com quanto o primeiro livro estrelado por Mickey Bolivar, mas ainda assim é muito bacana.
Você começa ler o livro e de repente percebe que está apenas continuando exatamente no dia depois do primeiro livro (Refúgio) terminar. E tipo, eu nunca vi alguém atrair tantos problemas quanto Mickey.
Podemos ver que o fruto de muitos dos problemas que Mickey enfrenta tem relação com o misterioso grupo Abeona. A velha senhora Morcega é, aparentemente, a fundadora desse grupo do qual o pai de Mickey participava e que tem por objetivo salvar as crianças de maus tratos.
Rachel, a gostosa da classe e parte menos ativa do grupo de amigos de Mickey é uma ajudante do grupo, desde o primeiro livro. Ainda não consegui entender como eles recrutaram uma menina de menos de 15 anos para o grupo, mas ainda não consegui entender um monte de coisas que acontecem naquela vizinhança.
Enfim, conseguimos neste romance ter uma ideia muito melhor de quem é Colherada (meu personagem favorito). O desenvolvimento dos personagens é digno de nota, já que agora Coben se dedicou muito mais à isso. Temos até uma “Rede dos Zeladores”! Adoro as nomenclaturas que Colherada dá às coisas de que gosta.
Quanto a Ema, foi-nos revelada a identidade de sua mãe e metade do mistérios por trás de sua família. Ainda não sabemos quem é o pai, e estou curiosa para saber, já que creio que isso terá relação com a próxima trama de Mickey. Até os personagens secundários estão um pouquinho mais aparentes aqui, como os valentões/idiotas da escola.
Gostei bastante da relação de Myron com o sobrinho, começando a se desenvolver e como ele está conseguindo levar as coisas com um pouco menos de obaoba.
No geral, a trama do primeiro livro foi bem melhor, mas acredito que o próximo pode vir a ser ainda melhor, já que no final desse romance sabemos que Myron conseguiu a exumação do corpo do pai de Mickey.
Esses livros estão parecendo muito mais uma série de TV. Aguardando o próximo, espere que não demore!


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Refúgio - Harlan Coben

Um tio bobão pra um sobrinho mais bobão ainda?
Li Refúgio.
Amei.
Na verdade, li três livros do Coben em três dias e depois disso, parei de ler por algum tempo, porque nada se compara ao ritmo que encontro nos livros desse cara.
Esses dias li um resenha aqui mesmo no blog, que fiz sobre Coben e minha opinião não muda: ritmo, ritmo, ritmo. É isso que faz desse escritor um Best!
Uma das coisas que ouvi sobre escrever um romance que as pessoas querem ler fala justamente da construção do personagem. O personagem tem que causar simpatia no publico.
Essa estratégia que Coben usa, de fazer o Myron conversar com o leitor, é muito legal.
As piadas são ruins pra caramba...mas quem se importa? Elas continuam engraçadas.
Amar Myron significa amar Win e Esperanza (e achar um saco reler a história da Pequena Pocahontas em TODOS os livros). Significa também desejar ter pais como os pais do agente esportivo Bolitar.
Mas agora temos o Mickey pra amar também. E com ele o Colherada e Ema, a menina gótica que todos amamos.
Adorei Refúgio.  Fantasioso, sim. Provável, não! Dá pra engolir? Com muito líquido dá. Mas mesmo com todos os problemas de enredo (e acho isso super proposital) acredito que Refúgio é um vencedor, porque mantém aquilo que Coben tem de melhor: o mistério.
Mickey está em busca de sua namorada, desaparecida misteriosamente. Está também curioso quanto a uma velha que mora em uma casa mal assombrada. E está tendo problemas de adaptação com sua mãe drogada e seu tio exagerado. No meio de tudo isso, está o basquete, a escola nova, um carinha estranho, que oferece informações aleatórias o tempo todo (dá-le Colherada) e a gordinha Ema, de quem precisamos de informações.
Enfim, um livro que vale a pena. Ainda não comprei o segundo livro de Mickey, mas já posso dizer que gosto dele, quase tanto quanto gosto do tio.