Estava louca pra escrever essa resenha.
Estava maluca, na verdade, e a mais de 15 dias, já que não
conseguia terminar de ler essa porcaria de livro, de tão entediante.
Mas eu tinha que terminar, porque queria postar aqui minha opinião.
Adoro Best Sellers. Adoro ler livrinhos rápidos, que te
deixam com a sensação de cabeça vazia. Os Best Sellers me ajudam a deixar de
pensar um pouco, e como tenho a cabeça muito agitada, isso é um bálsamo. Talvez
seja por isso que eu seja viciada em leitura. É como um ópio gostosinho.
Gostei muito dos livros de Brown, (o que mais gosto é Ponto
de Impacto), mas já tinha me decepcionado grandemente com o Símbolo Perdido. Achei
chato, previsível e “mais do mesmo”.
Eis que, nessa época de livro ruim (esse ano foi MUITO ruim
para lançamentos), me pego com esse tal de Inferno nas mãos.
Pra começar, meu marido é um entusiasta da Divina Comédia, e
este lendo uma biografia de Dante, da qual eu leio por tabela. Então o clima na
minha casa está para Dante e o Inferno, mas não está para Dan Brown.
O livro é ruim. O livro é ruim pra caramba. O livro é um dos
piores que já li na vida.
Tão ruim que comecei me questionar sobre os outros livros
dele. Não quero mais Dan Brown na minha casa.
Esse escritor é uma farsa.
O livro tem pontas soltas, o deus ex machina mora dentro da
história, as personagens são uma droga e TODA a ação é risível.
Langdon e companhia não tomam atitudes condizentes com a
condição de seres humanos pensantes.
O pior é que, em retrocesso, todos os livros são assim.
O mais legal é que acabei apagando as histórias da minha
cabeça, então não tenho nem como comparar.
Enfim, eu detestei cada linha, de cada página, até o final.
Um momento da “caça ao tesouro” me enganou. Ponto pro Brown.
O resto era tão previsível que deu sono. A construção do personagem “diretor” é
o mesmo que vimos em todos os outros livros de Brown: o cara misterioso que
perde o controle. No começo da história há uma assassina que morre, do nada,
ainda no começo. Ele nem apresenta a mulher direito. Ela é só uma cena de
impacto de morte,num momento bem ruim.
A mulher da vez (Langdon Girl) é uma superdotada idiota. E o
Langdon desse livro me lembra muito o Langdon interpretado pelo Tom Hanks: um
bosta.
No fim, ainda salvaram algumas coisas: Florença e Veneza no Google.
Lugares que eu não conhecia e passei a saber que existem. Lindos.
Ah, o que falam de Dante dá pra saber lendo a página da
Wikipédia.
Shame on
you, Dan Brown! Shame on you!
Percebi que você não estava gostando do que você estava lendo, mas jamais poderia imaginar que o livro te decepcionaria tanto. Chego a dizer que deu até aquela curiosidade de ler este livro, mas não o farei. Escrever sobre Dante não é fácil, então não vou arriscar-me a ler interpretações levianas ou até mesmo absurdas sobre ele. Contudo, essa sua surpresa negativa com o Dan Brow deva-se ao fato de você ter evoluído como leitora e dele após ter encontrado a "fórmula" do sucesso, não se preocupar em outra coisa a não ser agradar a grande massa, consequentemente, uma grande perda na qualidade. Se é que ela já existiu? me questiono agora.
ResponderExcluirPara de falar do Dan, I love Dan! HAHAHA
ResponderExcluirVou ler O Símbolo Perdido, verei se concordo ou discordo de você...
Juro, que eu li coisas super boas sobre o livro, que tava com vontade de ler. Mas sei lá, por incrível que pareça confio em você! HAHAHAHAHA
ResponderExcluirAmo! <3