Um tio bobão pra um sobrinho mais
bobão ainda?
Li Refúgio.
Amei.
Na verdade, li três livros do
Coben em três dias e depois disso, parei de ler por algum tempo, porque nada se
compara ao ritmo que encontro nos livros desse cara.
Esses dias li um resenha aqui
mesmo no blog, que fiz sobre Coben e minha opinião não muda: ritmo, ritmo,
ritmo. É isso que faz desse escritor um Best!
Uma das coisas que ouvi sobre
escrever um romance que as pessoas querem ler fala justamente da construção do
personagem. O personagem tem que causar simpatia no publico.
Essa estratégia que Coben usa, de
fazer o Myron conversar com o leitor, é muito legal.
As piadas são ruins pra caramba...mas
quem se importa? Elas continuam engraçadas.
Amar Myron significa amar Win e
Esperanza (e achar um saco reler a história da Pequena Pocahontas em TODOS os
livros). Significa também desejar ter pais como os pais do agente esportivo
Bolitar.
Mas agora temos o Mickey pra amar
também. E com ele o Colherada e Ema, a menina gótica que todos amamos.
Adorei Refúgio. Fantasioso, sim. Provável, não! Dá pra
engolir? Com muito líquido dá. Mas mesmo com todos os problemas de enredo (e
acho isso super proposital) acredito que Refúgio é um vencedor, porque mantém
aquilo que Coben tem de melhor: o mistério.
Mickey está em busca de sua namorada,
desaparecida misteriosamente. Está também curioso quanto a uma velha que mora
em uma casa mal assombrada. E está tendo problemas de adaptação com sua mãe
drogada e seu tio exagerado. No meio de tudo isso, está o basquete, a escola
nova, um carinha estranho, que oferece informações aleatórias o tempo todo
(dá-le Colherada) e a gordinha Ema, de quem precisamos de informações.
Enfim, um livro que vale a pena. Ainda
não comprei o segundo livro de Mickey, mas já posso dizer que gosto dele, quase
tanto quanto gosto do tio.
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