sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Refúgio - Harlan Coben

Um tio bobão pra um sobrinho mais bobão ainda?
Li Refúgio.
Amei.
Na verdade, li três livros do Coben em três dias e depois disso, parei de ler por algum tempo, porque nada se compara ao ritmo que encontro nos livros desse cara.
Esses dias li um resenha aqui mesmo no blog, que fiz sobre Coben e minha opinião não muda: ritmo, ritmo, ritmo. É isso que faz desse escritor um Best!
Uma das coisas que ouvi sobre escrever um romance que as pessoas querem ler fala justamente da construção do personagem. O personagem tem que causar simpatia no publico.
Essa estratégia que Coben usa, de fazer o Myron conversar com o leitor, é muito legal.
As piadas são ruins pra caramba...mas quem se importa? Elas continuam engraçadas.
Amar Myron significa amar Win e Esperanza (e achar um saco reler a história da Pequena Pocahontas em TODOS os livros). Significa também desejar ter pais como os pais do agente esportivo Bolitar.
Mas agora temos o Mickey pra amar também. E com ele o Colherada e Ema, a menina gótica que todos amamos.
Adorei Refúgio.  Fantasioso, sim. Provável, não! Dá pra engolir? Com muito líquido dá. Mas mesmo com todos os problemas de enredo (e acho isso super proposital) acredito que Refúgio é um vencedor, porque mantém aquilo que Coben tem de melhor: o mistério.
Mickey está em busca de sua namorada, desaparecida misteriosamente. Está também curioso quanto a uma velha que mora em uma casa mal assombrada. E está tendo problemas de adaptação com sua mãe drogada e seu tio exagerado. No meio de tudo isso, está o basquete, a escola nova, um carinha estranho, que oferece informações aleatórias o tempo todo (dá-le Colherada) e a gordinha Ema, de quem precisamos de informações.
Enfim, um livro que vale a pena. Ainda não comprei o segundo livro de Mickey, mas já posso dizer que gosto dele, quase tanto quanto gosto do tio.



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