Ando abandonando as coisas que não
me divertem. Já que não posso abandonar as que me preocupam.
Esse ano está sendo um ano
libertador, já que acabaram aquelas obrigações morais impostas por mim mesma de
terminar um livro, ou um filme ou série.
Sempre que assistia uma série
terminava – pelo menos – a temporada. Não mais.
Esse ano estava empolgada e
curiosa com suas séries: Bates Motel e Hannibal.
Achei que Bates Motel está vendo
a série mais incrível que já vi no quesito tensão. É impressionante que até quando
nada está acontecendo, as coisas estão a ponto de explodir. Mamãe Norma é uma
personagem sensacional, e a atriz – Vera Farmiga – é uma coisa de louco quando
se trata de expressões faciais. E de pernas.
Já o menino Norman é também interpretado
por um cara incrível e você sente arrepior de estar perto dele. Genial em
fotografia, genial em cenário...babando.
Clodovil |
Enquanto isso, Hannibal não me conquistou.
Achei parado, psicodélico demais, e um tanto enrolado. Tendo lido os livros de
Thomas Harris, me perguntei se valia a pena levar adiante. Não valeu. Um adendo
sobre Hannibal é que fiquei uma semana sem comer carne. Uma coisa que me fez
parar de ver foi um amigo comparar Hannibal Lecter a Clodovil. Morri de rir e a
série morreu pra mim.
Oin |
Outra série que abandonei esse
ano, depois de ver uma temporada e meia, foi Revenge. Série de menina, mas eu
gostava do clima nas Hamptons,e dos
vestidos, e da Emily! Mas o que aconteceu foi que, na segunda temporada, a decaida
de conteúdo foi incrível. Já tinha me revoltado com a menina vingativa ser um
ninja, mas ela ter voltado depois de todo o rebuliço para descobrir que a mãe
dela também tinha sofrido injustiça, foi demais. Saudades eternas do Nolan, e
só!
Mocinha com Asperger |
Também desisti, hoje, tipo
agorinha e por isso estou escrevendo o post, de The Bridge.
Não é que seja ruim, mas é tão monótona,
e sempre igual. E feia. Sei lá. Sou mais as coisas glamourosas que se passam em
Manhatan. The Bridge é muito legal, mas falta. Acredito que falte ação, e acho
que é bem proposital por que em El Paso é quente. As pessoas no México são corruptas.
Todas as moças em Juarez ou são prostitutas, ou são mães de muitos filhos, ou vão
ser estupradas e mortas. Tipo, não gostei disso.
Os homens mexicanos são maus. Traficantes
e assassinos. A polícia e desorganizada e vendida. E os EUA são lindos e
perfeitos. Chegou, né?
Err |
Dexter. Não dava mais. Insisti no
erro e depois que parei muitos amigos disseram que eu não sabia o que estava
perdendo. Depois que a Debra descobriu que Dex era um assassino, a coisa
degringolou de vez. Adoro a justificativa “mas Dexter se desenvolveu tanto
durante a série”, mas gente. Quando a série começou, ele já era um completo
adulto. Serial killers não mudam. Eles não podem! Ele é um psicopata, que não sente
empatia e nem amor. Ficou chato. Os dramas de Dex não eram válidos pra mim.
Desisti de várias outras, mas
essas foram as mais lembradas. Aproveitem a vida, não se prendam em coisas
chatas de ficção. Vejam ficções legais e vejam coisas chatas na vida real!
Xoxo
Por enquanto só acompanho Game of Thrones, Breaking Bad, Bates Motel, Vikings, Under the Dome e mais duas que não tenho tanta certeza se continuarei por muito tempo (The Walking Dead e American Horror Story).
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