segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Séries que abandonei esse ano.

Ando abandonando as coisas que não me divertem. Já que não posso abandonar as que me preocupam.
Esse ano está sendo um ano libertador, já que acabaram aquelas obrigações morais impostas por mim mesma de terminar um livro, ou um filme ou série.

Sempre que assistia uma série terminava – pelo menos – a temporada. Não mais.

Esse ano estava empolgada e curiosa com suas séries: Bates Motel e Hannibal.

Achei que Bates Motel está vendo a série mais incrível que já vi no quesito tensão. É impressionante que até quando nada está acontecendo, as coisas estão a ponto de explodir. Mamãe Norma é uma personagem sensacional, e a atriz – Vera Farmiga – é uma coisa de louco quando se trata de expressões faciais. E de pernas.

Já o menino Norman é também interpretado por um cara incrível e você sente arrepior de estar perto dele. Genial em fotografia, genial em cenário...babando.
Clodovil

Enquanto isso, Hannibal não me conquistou. Achei parado, psicodélico demais, e um tanto enrolado. Tendo lido os livros de Thomas Harris, me perguntei se valia a pena levar adiante. Não valeu. Um adendo sobre Hannibal é que fiquei uma semana sem comer carne. Uma coisa que me fez parar de ver foi um amigo comparar Hannibal Lecter a Clodovil. Morri de rir e a série morreu pra mim.
Oin


Outra série que abandonei esse ano, depois de ver uma temporada e meia, foi Revenge. Série de menina, mas eu gostava do clima nas Hamptons,e  dos vestidos, e da Emily! Mas o que aconteceu foi que, na segunda temporada, a decaida de conteúdo foi incrível. Já tinha me revoltado com a menina vingativa ser um ninja, mas ela ter voltado depois de todo o rebuliço para descobrir que a mãe dela também tinha sofrido injustiça, foi demais. Saudades eternas do Nolan, e só!
Mocinha com Asperger


Também desisti, hoje, tipo agorinha e por isso estou escrevendo o post, de The Bridge.

Não é que seja ruim, mas é tão monótona, e sempre igual. E feia. Sei lá. Sou mais as coisas glamourosas que se passam em Manhatan. The Bridge é muito legal, mas falta. Acredito que falte ação, e acho que é bem proposital por que em El Paso é quente. As pessoas no México são corruptas. Todas as moças em Juarez ou são prostitutas, ou são mães de muitos filhos, ou vão ser estupradas e mortas. Tipo, não gostei disso.
Os homens mexicanos são maus. Traficantes e assassinos. A polícia e desorganizada e vendida. E os EUA são lindos e perfeitos. Chegou, né?
Err


Dexter. Não dava mais. Insisti no erro e depois que parei muitos amigos disseram que eu não sabia o que estava perdendo. Depois que a Debra descobriu que Dex era um assassino, a coisa degringolou de vez. Adoro a justificativa “mas Dexter se desenvolveu tanto durante a série”, mas gente. Quando a série começou, ele já era um completo adulto. Serial killers não mudam. Eles não podem! Ele é um psicopata, que não sente empatia e nem amor. Ficou chato. Os dramas de Dex não eram válidos pra mim.

Desisti de várias outras, mas essas foram as mais lembradas. Aproveitem a vida, não se prendam em coisas chatas de ficção. Vejam ficções legais e vejam coisas chatas na vida real!

Xoxo




Um comentário:

  1. Por enquanto só acompanho Game of Thrones, Breaking Bad, Bates Motel, Vikings, Under the Dome e mais duas que não tenho tanta certeza se continuarei por muito tempo (The Walking Dead e American Horror Story).

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