quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Caverna do Dragão - O Final

Será?
Já ouvi falar de uma penca de histórias finais de A Caverna do Dragão.
È meu desenho animado favorito, seguido direto por DuckTales. Adoro as aventuras.
A Caverna do Dragão é um dos berços onde os geeks, nerds e idólatras dos anos 80/90 foram criados.
Quando vi que tinham “finalmente” liberado a parte final da história, em quadrinho, não liguei muito. Só fui ler porque um dos meus alunos insistiu horrores. E amei.
Amei.
Primeiro porque a história tem toda a cara da série original. Depois por que o Presto arrasou.  Amo o Presto. Amo o Eric. Adorava a amizade entre os dois. Nunca gostei do Bob, mas não dá pra culpar, né? Ôh moleque chato.
Enfim, o mais legal foi a coisa de batalha do bem contra o mau, a fé do Mestre dos Magos e a coisa toda de acreditar nos aventureiros.
A história foi baseada, em parte, na história bíblica de Jó. Aliás, os elementos da história é clássica nas aventuras de heróis, em que eles são deixados a própria sorte para provar se valor. Abaixo a história, que roubei lá do ComplexoGeek!

Ah, e o final - pra mim - está mais que satisfatório.



5 comentários:

  1. Tinha lido uma versão semelhante a essa, algo mais informal, no entanto, esta é muito mais profissional. Bem que poderiam fazer uma animação dela.

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  2. Ah, mais um pequeno detalhe, o mestre dos magos foi sempre quem os mantiveram presos e fez com que eles passassem por diversos apuros, correndo até risco de vida, e tudo isso por interesse próprio. O que demonstra um certo egoísmo da parte dele.

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  3. Há um detalhe importante Diógenes, apesar de parecer egoísmo do Mestre dos Magos, temos que levar em consideração o tempo e espaço da obra.
    Quando surgiu o primeiro jogo de RPG, por volta de 1974, a TSR prosperou muito como empresa e, para divulgar seu principal jogo, desenvolveu um desenho animado como forma de divulgação deste jogo. Pois bem, o jogo não era menos do que Dungeons & Dragons, que por sinal é o mesmo nome de Caverna do Dragão no original. É aí que temos o detalhe - se os garotos representam os personagens de seus jogadores no Reino (cenário de jogo), o Mestre dos Magos representa o Narrador da história, portanto, ele cumpre apenas a função de juiz e guia dos jogadores, enquanto mantém o cenário funcionando dentro das regras. Os garotos evoluíram, se tornaram mais fortes e sábios no decorrer de suas aventuras e, com o a libertação do Vingador, colocaram fim à campanha inicial, o que ocorre normalmente num jogo de RPG, tanto que o final do desenho fica ambíguo por conta desta característica dos jogos de RPG. Haveria algum estudo por parte da TSR de continuar o desenho com uma segunda campanha/temporada (talvez enfrentando no ápice da trama o próprio mestre do Vingador. Há muitos outros elementos interessantes de serem discutidos (pelo menos pra mim), mas não convém entrar em detalhes técnicos ou meta-linguísticos sobre o jogo.
    Mas é isso, o desenho foi criado para divulgar o jogo e talvez como corte de orçamento o episódio final da primeira temporada nunca saiu do papel. A própria TSR deixou de existir e foi absorvida por outras gigantes do mercado, mas o jogo continua firme e forte em sua 4ª edição.

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  4. Bom, considerando a trama em si, a atitude do mestre dos magos não deixa de ser egoísta, já que ele omitiu o fato de que era capaz de libertar as crianças e não deu a eles a opção de poder escolher entre ajudá-lo ou não. Sendo assim ele, de certa forma, obrigou-os a fazer a sua vontade. Afinal, em muitos casos eles lutavam pela própria vida e mesmo se algum deles morressem seria apenas um mal necessário para prepará-los para a missão mais importante deles; salvar o filho do Mestre dos Magos. Detalhes técnicos à parte,o Mestre dos Magos simplesmente coloca seus objetivos acima da vontade dos outros.

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