quinta-feira, 27 de outubro de 2011

I speak!


Quando entrei na faculdade, com a avançada idade de 23 anos, resolvi fazer Letras. Sempre amei a literatura de língua inglesa, mesmo que só tivesse lido as traduções, já que não falava uma palavra de inglês na época, então a escolha óbvia foi cursar letras com ênfase em Literatura Inglesa.
Tínhamos aulas de língua inglesa e eu agradeço muito a teacher Emery pela paciência comigo e o resto do pessoal que não conhecia a língua. Comecei meu curso de inglês com uns 25 e rapidamente comecei pegar os macete. Tenho uma certa facilidade com línguas e pronúncias, acho que pelo fato de ser uma leitora voraz por toda a vida. Mas eu nunca soube a falta que sentia do Inglês, até conhecer a língua.
Hoje em dia, quando sento em frente ao computador, por exemplo, uso o inglês para quase tudo. Pesquisas conversas com pessoas de outros países, e para diversão. Praticamente tudo que encontramos nos blogs da vida, originalmente estava em inglês.
Além do mais, descobri que as brochuras em inglês são mais baratas que os livros traduzidos, e que quando lemos uma tradução perdemos muito do sentido original das frases.
Quando estava na faculdade, as professoras sempre falavam sobre a constante mudança das línguas e é muito fácil perceber isso em uma língua estrangeira. No curso, aprendemos inglês formal, e quando caio em um filme, seriado, ou na net, acabo percebendo o quanto uma língua pode oferecer fora da formalidade. Isso não é tão perceptível na nossa língua materna justamente por que nós mesmos promovemos as mudanças. Acabo sempre me surpreendendo com o quanto uma língua pode ser diferente em sua forma culta e a maneira como ela é realmente usada.
Além disso, acabou se tornando divertido perceber as variações linguísticas do inglês entre o povo americano. A maneira arrastada como o povo fala no oeste, ou as gírias especificas dos novaiorquinhos.
Enfim, sempre comento com os alunos do CCAA que eles podem aprender muito mais se eles se interessassem em ouvir, ou ler coisas que não fazem parte do curso. Acredito que o inglês modificou muito minha vida, a maneira como entendo as coisas e ampliou meus horizontes, e cada vez mais me surpreendendo o quanto foi fácil para mim. Espero que outras pessoas possam tirar tanto proveito desse conhecimento quanto eu tirei e ainda tiro, e quero agradecer aos professores que me deram essa oportunidade e me ajudaram a aprender tanto, além de me darem a possibilidade de encontrar outras formas de aprender a partir da ótima base que recebi.

Um comentário:

  1. Ao aprender um nova língua é um outro mundo que se abre diante de nós e o mais interessante é que por mais que tenhamos estudado, não estaremos a par de tudo, pois, a lingua esta em constante evolução e é abordada de diferentes maneiras dependendo do lugar, ou seja, não há um certo ou errado, apenas procuramos nos orientar pela norma gramatical com o intuíto de todos tentarmos falar uma (determinada) mesma língua.

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