Acabei,
neste minutinho, de ler O Pacto, de Joe Hill.
Estou surpresa.
Li Estrada
da Noite uns tempos atrás, e achei somente bonzinho, talvez por que gerei certas
expectativas erradas. Resolvi ler O pacto por que me foi altamente recomendado
pelo meu brother Renan e eu queria uma coisa nova.
Não foi
nada do que imaginei.
A história
de O pacto em si, poderia não dar em nada. Não é uma GRANDE HISTÓRIA. São poucos
personagens, em um ambiente não muito fixo. Você não se sente LÁ como acontece
quando lemos algumas histórias.
O Pacto
é tudo sobre narrativa.
É um
truque.
É bom
pra caralho!
Eu nunca
imaginei que fosse gostar tanto de um livro depois de ter passado metade dele
me perguntando exatamente onde ele ia chegar.
O Pacto
engana a gente.
Eu tive
a opinião sobre as pessoas construída, destruída, reconstruída e de novo, destruída.
Foi bizarro.
Estava a
certa altura do texto em que ficava com raiva de um personagem e então as
coisas mudavam de uma página pra outra e eu: dafuq did happen?
Estou muito
chata pra leituras ultimamente. Mas devo dizer que esse livro me prendeu de uma
maneira que EME surpreendeu bastante. Não via uma narrativa tão bem trabalhada
faz muito tempo.
É uma
história triste.
É um
texto que te diz: o que um psicopata pensa.
E é, ó clichê
das =artes uma história de amor e abnegação.
Recomendo
mil nosso amiguinho Joe Hill e recomendo muito a página de agradecimento no
final, que me fez entender por que nunca vou ser escritora: ele revisou a coisa
pelo menos cinco vezes.
O livro
é um pacto que o leitor faz com o autor, de acreditar em tudo o que ele diz, e
no final, mandá-lo pro inferno.
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