quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Pacto - Joe Hill




Acabei, neste minutinho, de ler O Pacto, de Joe Hill.
Estou surpresa.
Li Estrada da Noite uns tempos atrás, e achei somente bonzinho, talvez por que gerei certas expectativas erradas. Resolvi ler O pacto por que me foi altamente recomendado pelo meu brother Renan e eu queria uma coisa nova.
Não foi nada do que imaginei.
A história de O pacto em si, poderia não dar em nada. Não é uma GRANDE HISTÓRIA. São poucos personagens, em um ambiente não muito fixo. Você não se sente LÁ como acontece quando lemos algumas histórias.
O Pacto é tudo sobre narrativa.
É um truque.
É bom pra caralho!
Eu nunca imaginei que fosse gostar tanto de um livro depois de ter passado metade dele me perguntando exatamente onde ele ia chegar.
O Pacto engana a gente.
Eu tive a opinião sobre as pessoas construída, destruída, reconstruída e de novo, destruída. Foi bizarro.
Estava a certa altura do texto em que ficava com raiva de um personagem e então as coisas mudavam de uma página pra outra e eu: dafuq did happen?
Estou muito chata pra leituras ultimamente. Mas devo dizer que esse livro me prendeu de uma maneira que EME surpreendeu bastante. Não via uma narrativa tão bem trabalhada faz muito tempo.
É uma história triste.
É um texto que te diz: o que um psicopata pensa.
E é, ó clichê das =artes uma história de amor e abnegação.
Recomendo mil nosso amiguinho Joe Hill e recomendo muito a página de agradecimento no final, que me fez entender por que nunca vou ser escritora: ele revisou a coisa pelo menos cinco vezes.
O livro é um pacto que o leitor faz com o autor, de acreditar em tudo o que ele diz, e no final, mandá-lo pro inferno.


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