Às vezes eu gosto de alguns autores
sem saber por que gosto.
Esse é o caso de Harlan Coben.
O homem não escreve de uma
maneira especial, usa o Deus Exmachina com uma frequência nada saudável e tem
um personagem em alguns romances que não dá pra engolir. No entanto, sai livro
do cara e eu to lá, comprando, e lendo em um dia.
Talvez ele seja o novo Sidney
Sheldon, da minha fase adulta.
O fato é que eu gosto bastante
dos livros de Coben, sem saber direito por que.
O ultimo que caiu em minhas mãos foi
“Fique Comigo: quando menos se espera, o sonho pode virar pesadelo”.
A Hell of Title, né?
Bom. Pelo menos essa não é uma
história de Myron Bolitar.
Myron é o personagem fodão, ex
FBI (ainda não li as histórias dele no FBI), ex jogador fodão, ex advogado, e no
momento agente de celebridades. Os livros em que Myron aparece são histórias
cheias de ação e sem um pingo de sentido, sobre celebridades que vivem
confinadas á ilhas e mães suicidas com bebês desaparecidos.
Fique Comigo é a história de uma
mãe com um passado obscuro, que tem que voltar à esse passado para esclarecer
um crime. É uma história de Serial Killer - bem bobinha por sinal - mas POR QUE EU
ME AMARREI TANTO?
Toda a coisa do Coben está no
ritmo. É sempre alucinante. Li quase 300 páginas em algumas horas, e perdi o fôlego
umas 4 vezes. Coben mexe com a emoção do leitor e consegue passar o melhor
clima de suspense possível. Melhor que muitos filmes, por sinal. Depois de ler
um Coben, você deve descansar a sua cabeça por uns dias, senão qualquer livro
que você for ler parecerá arrastado e você vai desistir dele. Coben te estraga
para outras histórias.
Quer começar ler, comece com Não
Conte a Ninguém, Desaparecido pra Sempre, ou Cilada. Ganhe horas de diversão
com a mesma sensação de quem viu Os Vingadores: divirta-se terrivelmente e
horas depois se pergunte “por que diabos eu gostei daquilo”.
Falou uma viciada em Coben.
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