sábado, 19 de junho de 2010

Please, don’t lie to me.

Dr. Carl Lightman é um cientista. Ele também é manco, e o melhor: Inglês.
Junto com sua sócia, a psicóloga Gillian Foster, ele consegue descobrir se um político corrompeu uma eleição ou se o maluco da cidade realmente viu um OVNI. Eles fazem isso lendo expressões faciais.
Não dá pra negar que o forte da série é a interpretação de Tim Roth. O ator é brilhante e consegue passar para o espectador todo o tipo de sentimento, como a inveja/admiração que sente por sua funcionária Ria Torres. Tanto Ria quanto Lightman podem dizer se uma pessoa está mentindo ou não apenas lendo expressões faciais. Mas, enquanto Lightman estudou durante anos, inclusive em tribos aborígenes, para ser um expert, Ria é uma “natural”, ou seja, tem a percepção aguçada a ponto de saber até mesmo o que Lightman está sentindo.
Em uma empresa particular a equipe de Foster e Lightman presta serviço à governos, polícia, CIA, FBI e particulares.
A série não é forte, acho que falta um pouco de mistério, ou complicações de nível psicológico, com alguns casos muito tediosos, mas sempre há boas surpresas, como no episódio em que a mulher tem dupla personalidade e o penúltimo...2X11, em que Lightman passa a acreditar que um universitário é um serial killer.
Não, The Mentalist e Lie to me não tem nada em comum, embora em ambos os casos os protagonistas tirem conclusões a partir de observações. A equipe de Lie to Me é excelente, atores bons e tem um clima sério, enquanto, em minha opinião, The Mentalist é parecido com um circo e Jane é só um palhaço.
A única coisa de mau gosto na série é a tradução para o português: “engana-me se puder”. TOSCO!

Um comentário:

  1. Cientista, manco, inglês... House 2? E eu gostei de "engana-me se puder" :P

    ResponderExcluir