quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Telefone e Casa


Ando lendo o blog do meu amigo/professor/orientador/inspiração, o Cido... http://ocaminhorecusado.blogspot.com/ e acabei lembrando que eu não posto aqui há mais ou menos meio século.
Minha vida na hora de escrever é bem complexa, porque ou eu escrevo ficção (e tenho vergonha de postar) ou eu escrevo opiniões particulares (com as quais geralmente ninguém concorda).
Quando resolvi escrever este blog, foi para falar de entretenimento, mas existe uma coisa ruim sobre o entretenimento...você se distrai e esquece de escrever.
Hoje quero falar de alienígenas.
Tenho essa “paixão” por aliens desde que tinha uns 14 anos e descobri uns livros e revistas velhos na biblioteca da minha cidade que falavam sobre marcas em plantações e abduções. Vale frisar que tive apenas um período de depressão na minha vida, e ele foi diretamente ligada às dúvidas sobre a vida, o universo e tudo mais, que vieram justamente desses meus estudos sobre aliens, pirâmides misteriosas e calendários maia (2012 is coming).
Enfim...literatura Alien.
Invasores de Corpos, do original The Body Snatchers , do autor Jack Finney,  é um super livro sobre ETs, apesar de ser “apenas” uma alegoria sobre ao comunismo tentando vencer o capitalismo...(essas interpretações de texto sempre me fazem me perguntar se o autor estava realmente querendo dizer o que os críticos dizem que ele queria dizer (um fiz Letras)). O livro foi adaptado várias vezes para o cinema e conta a historia de “vagens” alienigenas que caem na Terra e tomam a forma humana do humano mais próximo quando ele dorme. A primeira cena do livro é muito bacana. Uma mulher chega para o doutor da cidadezinha onde a história se passa e diz que “meu tio não é meu tio”. O Doutor a acha maluca e ela conta que todo dia tal do mês o tio vai cortar o cabelo e ela ficou esperando ele voltar do babrbeiro por que ele tinha uma cicatriz atrás da orelha, que só era visível quando o cabelo estava curto.
Doutor “- E ele não tinha a cicatriz?”
Mulher “- Pior Doutor, a cicatriz estava lá, no lugar de sempre”

OO!

Não é o máximo??


Então...eu acho que Invasores de Corpos tem umas boas sacadas e por isso voto nela como uma boa história de alienígenas. Não me lembro de tantas outras, algumas são sobre abduções, mas  acho que os filmes são mais famosos e, por serem tão visuais, fazem mais sucesso. (ia falar de Eram os Deuses Astronautas, mas decidi que não é relevante no caso).

Os filmes!!!!!!
Eu gosto de Sinais. Os aliens são meio toscos, mas eu gosto da cena em que o Mel-espancador de mulheres- Gibson olha pela janela e nós vemos a sombra UM ET NO TELHADO DA CASA VIZINHA!!!!(quase ninguém que assistiu ao filme percebeu isso, e eu levei um susto).
Sinais conta a história de alienígenas com fome de carne humana, o que é um absurdo, visto que eles invadem a terra e assim sim, experimentam pela primeira vez a carne humana...ou existem outros planetas com humanos por ai???? (confusa)
São muitas as histórias sobre a carne humana, recursos humanos, experiências com humanos...o ser humano é tão filho da puta e egoísta que acham que nossos vizinhos interplanetários tem que ser tão ruins quanto nós.
Gosto da história do Predador...uma outra alegoria, dessa vez de guerra. O predador é um cara seguindo seus instintos, assim com o Alien, e eles são mais bacanas do que os monstros humano, na verdade.
Além desses “clássicos” temos Independence Day, a história dos heróis militares de todos os países se unindo contra uma causa maior. Eu gosto da parte em que o Will Smith dá um soco na cara do Alienígena gosmento (sou eclética, observem).

E temos as séries...sou louca por séries.
Temos X-Files, que foi ótima até lá pela 4º temporada e depois, na minha opinião, degringolou. Eu gostava de como tudo era subjetivo na série. Nada tinha uma explicação de verdade, nada era concreto. Depois começou muita melação e conspiração e eu fui assistir E.R.
Depois vieram outras séries, como Taken...muito bom, Fringe, que eu não assito e acho chata e Visitors.
Visitors é um remake de uma série de meados dos anos 80. Acho que gosto de V por que eu tenho flashs da série original.
Nós temos; homens lagartos, crianças alienígenas, conspirações governamentais e de mídia, um grupo de resistentes e a personagem principal é brasileira!!!!!

Em tempo...esqueci de ET – O extraterrestre, Star Wars e o Ben 10 por que são coisas chatas.
É isso.

Um comentário:

  1. A-DO-RO!!! coisas sobre aliens!
    Aliás, lá uma cobrancinha: onde está “Alien, o Oitavo Passageiro” nesse seu comentário? Queria saber o que você tem a dizer sobre esse filme...

    AMO a maneira como você escreve, Cher. Eu sempre disse isso a você e não me canso de repetir. Existe uma naturalidade tão interessante na sua forma de escrever que a gente se encanta e não consegue parar de ler, mesmo quando você fala de coisas que não conhecemos ou que não entendemos. Aliens, por exemplo, é um assunto que domino muito pouco, mas foi uma delícia ler sobre nesse seu texto.
    Cher... escreve, minha filha. Escreve. Você tem dom pra coisa. Coloque-o em prática, por favor. E aqui é o leitor que está pedindo, não o amigo/professor/orientador ou o que o valha.

    É claro, né, que eu não poderia deixar de comentar três pontinhos que atiçaram a “ira” devastadora e funesta do Cido na sua versão crítico:

    1) “escrevo opiniões particulares (com as quais geralmente ninguém concorda)”: Cher, é isso que é legal em expressar opiniões particulares: ninguém concordar com a gente. Você está acompanhando o que está acontecendo no meu blog... e é isso que é legal, é isso que gera discussão, é isso que é emocionante. Manda bala nas opiniões particulares e acolha as discordâncias como contribuição, não como implicância ou birra das pessoas.

    2) “essas interpretações de texto sempre me fazem me perguntar se o autor estava realmente querendo dizer o que os críticos dizem que ele queria dizer”: hum... complicado para alguém que fez Letras dizer uma coisa dessas... Primeiro, o autor não diz nada; é o texto que diz. Segundo, um texto não diz o que seu autor quer, ele autor, dizer; um texto simplesmente diz, e o que ele diz é um mistério inclusive para o seu autor. Terceiro, o autor é possuído pelo texto, por isso escreve; mas o texto não é possuído pelo autor, por isso ele passa a pertencer ao mundo depois que seu autor lhe coloca o ponto final. Quarto, se o texto não é possuído pelo seu autor, então ele é muito maior que seu autor, a ponto de escrever-se a si mesmo; logo, o que os críticos lêem num texto NUNCA é o que o seu escritor quis dizer, mas sim o que o texto diz; nem Stephen King, do alto de sua percepção mercadológica de literatura, foi tão ingênuo a ponto de arriscar afirmações do tipo “MEU texto diz alguma coisa” ou “MEU texto diz isso”. Quinto, lembre-se que um autor se torna importante pelo texto que escreve, mas um texto nunca se torna importante por causa de seu autor (a menos que o autor seja Paulo Coelho, é claro... rsrsrs). Sexto, lembre-se também do sagrado mandamento de São Foucault: “o autor é uma função do texto”; ou seja, o texto não depende do autor para ser o que é, mas apenas para se manifestar no mundo; assim, depois do ponto final, o texto mata o seu autor, que vira simplesmente mais um de seus leitores, ainda que um leitor bastante diferenciado, mas leitor. Autor que, diante da leitura de seu texto por um crítico, diz que “ah! mas não foi isso que eu quis dizer” não é autor, é escrevinhador de literatura. Autor desse tipo merece total desdém e uma boas chapuletadas: eu viraria e responderia pro infeliz, como já fiz pro próprio Nelson, “é claro que não foi isso que você quis dizer. Eu li o que o seu texto disse, e não o que você disse”.

    3) “esqueci de ET – O extraterrestre, Star Wars e o Ben 10 por que são coisas chata”. Hum... pediu pra apanhar aqui. RSRSRSRSRSRSRSRSRSRS
    ET e Ben 10 não são apenas chatos, mas lixos cinematográficos. Agora Star Wars?! Chato?! Se Star Wars é chato o que é legal então: Tropas Estelares?! RSRSRSRS (Parece que eu estou ouvindo neste momento você responder um sonoro “É lógico!”).
    Precisamos discutir melhor esse ponto sobre Star Wars... toda a Psicanálise freudiana está nesse filme, e Mestre Joseph Campbell o reconhece como um exemplo magistral da saga do herói em nossos dias.
    E aí? Você não vai fazer como os escritores que dizem que não escreveram o que os críticos leram em seus textos e simplesmente ignorar esses dois pontos sobre Star Wars, vai?
    RSRSRSRSRSR

    Beijos!

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