quinta-feira, 29 de julho de 2010

Coçar é preciso


Aproveitando essa folga de seis meses de recém graduada, gastei muitas e muitas noites assistindo filmes e seriados, lendo e coçando.  Essas noites à toa podem estar chegando ao fim, e por isso vou falar aqui de algumas coisas que vi nesses meses.
Os seriados.
Vejo vários, mas geralmente os novos, um episódio por semana, no domingo.
Na minha lista de favoritos estão Dexter, Criminal Minds e Supernatural.
Também assisti alguns seriados cancelados durante esse tempo e vou falar de três.
Desperate Housewives: acho que é uma das melhores séries que já vi. Está entrando na sétima temporada e é extremamente divertida. Nunca antes eu tinha visto alguém morrer num subúrbio “atropelado” por um avião.
O que mais gosto? Os diálogos. Rápidos, inteligentes, divertidos. A produção da série é excelente, a imagem divina, os figurinos e atores ótimos. Diferente de outras séries, a continuidade é extremamente importante. Quem perde um episódio tem uma certa dificuldade de acompanhar a série. É como uma novela, mas uma novela com ares de superprodução.
Verônica Mars. A espiã adolescente, como diz o SBT. (subtítulos em séries tem o dom de brochar o maior usuário de Viagra do mundo). Quase não assisti V.Mars por causa do subtítulo, mas num dia que eu não tinha nada pra fazer, resolvi ver e achei muito bom. Kristen  Bell é uma ótima atriz e o menino que faz o Logan, Jason Dohring, é apaixonante( e olha que eu não tenho mais rompantes adolescentes).
O que mais gosto? Ritmo. V.M é uma série rápida, divertida e que desperta a curiosidade. Até hoje não entendi por que ela teve só três temporadas.
Supernatural. Quem não ouviu falar? O SBT também exibiu essa série que começou boa, ficou ruim e ressurgiu das cinzas.
O que eu mais amo na série e a carinha fofa do Jensen Ackles, mas tietagem à parte, a leitura do Apocalipse é bem interessante. No fim Deus não está morto, me desculpe Nietzsche, parece que ele está de férias em Acapulco.
O que eu mais gosto? Dean...Dean.
Livros.
Bom, eu conheci um autor novo, e isso me deixa nas nuvens.
Harlan Coben. Pelo que eu entendi o homem já é conceituado, escreve faz um tempo e eu posso dizer que se existem thrillers policiais, Robert Ludlum que me desculpe, mas o Coben é o cara. E o mais legal é que no final tudo é explicado e aquele cara que no começo estava fodido tanto entre os bandidos quanto entre os policiais se safa como herói.
Li dois livros dele nessa última semana: ‘’Não conte a ninguém”e “Confie em Mim”. Não vou fazer resumo por enquanto, mas vale a pena as horinhas gastas com o Coben.
Noturno. É um livro sobre vampiros, que vai merecer um post exclusivo assim que sair o livro dois( claro que é uma trilogia, como tudo que vira best seller hoje em dia (isso também merece um post)). Noturno é o melhor livro sobre vampiros desde que Anne Rice virou crente.  Veio no momento certo para: a. faturar muita grana. b. acabar com a imagem idiota que os Cullen deixaram no mundo vampirico com Crepúsculo. Escrito por Chuck Hogan e Guilhermo Del Toro, acredito que Noturno foi o melhor livro que li esse ano, o mais divertido e o que me deixou mais tempo com dor de cabeça e olhos doendo. Livros bom me causam só desgraças.
A Senhora do Jogo. Continuação de O Reverso da Medalha do Sidney Sheldon(não metam o pau no Sheldon na minha frente, ele foi meu companheiro de adolescência.(usem o termo ‘membro intumescido’)). A senhora do Jogo foi escrita por uma mulher, Tilly Bagshawe  em uma homenagem post mortem que deve ter dado bastante grana.  É um livrinho bem escrito, divertido e interessante, que se não tem a maestria de Sheldon para os romancezinhos picantes, é uma cópia bem ajeitadinha. Gostei bastante do livro. Também é algo que vale a pena, mesmo que seja pra depois encostar num canto, usar como calço...
Quanto a filmes, vou falar de alguns que vi esses dias.
Hachiko. Filme com Richard Gere, falando sobre a relação de um cão seu dono, e que fez meu namorado chorar que nem menina. Lindo.
Ecos do Além, que é velho, mas muito bom. Com Kevin Bacon.
Alice. Dobradinha nada surpreendente: Burton e Depp. É meio...mágico.


É isso, crianças. See you.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Zona Negra

Quem aí já não teve um pressentimento, ou um dejá vù?
É, nós chamamos isso de sexto sentido, embora alguns achem que sexto sentido é ver gente morta.(péssima)=]
Bem...alguns de vocês já ouviram falar no glorioso Stephen King, o cara que já teve sua época de O FILME DO MÊS...quando todos os seus livros viravam filmes ruins(em certas épocas mais de três em um mesmo ano).
Bom, eu não estou aqui pra falar do King (de novo), mas de um seriado baseado numa obra do cara. O livro é Zona Morta (Dead Zone) e foi filme antes de virar série, série essa que estou assistindo right now.
Bom, eu sempre fico me perguntando o que acontece aos personagens depois que um filme acaba...tipo, o bandido dá umas porradas no mocinho, o mocinho sofre o filme inteiro e depois consegue matar o bad guy no final, sai andando e as letrinhas sobem...(perdoem meu francês, se eu escrever como falo, nunca termino assunto nenhum).
Falo dos mocinhos por que fiquei pensando se um cara como o John Smith, personagem principal de Dead Zone, como seria sua relação com a polícia de verdade.
Historia: Jonh Smith é um fodonico professor jovem que sofre um acidente e entra em coma por vários anos.
(aqui as histórias do livro e série ficam distintas, vamos continuar com a da série)
Quando o Johnny acorda, ele tem o dom de – ao tocar as coisas e pessoas - ver o passado ou futuro. (no livro há uma das melhores cenas do King, em que o John recebe de uma esposa desesperada o cachecol do marido que desapareceu quando estava acampando. Quando Johnny toca o dito, vê o homem morrendo dragado por uma poça de areia movediça).
Nosso Johnny toca um político boqueta e vê que ele se tornará presidente e destruirá o mundo com armas nucleares. Quem quiser saber do final, leia o livro, assista o filme, procure uma resenha na net...
Na série Johnny engravidou Sarah na noite em que entrou em coma, e quando acordou, seis anos depois, ela tinha se casado com Walt, o xerife da cidade. Walt é um cara legal, ele e Johnny se tornam amigos e Johnny aparece em todas as cenas do crime tocando nas evidências antes da perícia. YESSSSS...aqui que eu queria chegar. O cara vai até as cenas do crime, TOCAR CADAVERES, SANGUE E TUDO QUE PODE TER IMPRESSOES DIGITAIS E DNA. Quem, diabos de mente fantasiosa, escreveu esses roteiros...?
E não é tudo. Na série, John tem como melhor amigo seu fisioterapeuta, Bruce...que acompanha ele em todas as cenas de crimes, ajuda cercar os bandidos, interroga testemunhas...ah...e os roteirista fazem greve por melhorias...o show biZzZzZ
Mas eu gosto da série. O ator que faz o psíquico Smith é brilhante e alguns casos são muito legais. No livro meu personagem favorito era o chutador de cachorros Greg Stillson (o político), mas na série, não tem como não amar o John Cara de Maluco Smith. Estou no meio da quinta temporada e só falta um pouco pra terminar. Não é do tipo de série que lamento por ter acabado, mas quase cada minuto vale a pena.
É isso, pessoas...se quiserem o livro, eu empresto, mas na devolução tem que entregar junto o anexo de três paginas com respostas, alem de uma resenha critica.
See you soon then.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Por que não pediram a Evans?


Bom, vamos de livro.


Tenho meus autores favoritos, algumas coisas que são febres passageiras e os escritores que amo.


Entre os que amo, não posso deixar de citar a mais perfeita escritora de policial de todos os tempos: Agatha Christie.


Imagino que Mrs. Christie deve ter sofrido um tanto na sua vida pessoal, mas o que deixou depois de sua morte (mais de 80 livros) é uma herança para a humanidade. Uma herança...divertida.


Acho que todo mundo já ouviu falar da rainha do crime, mas a leitura não é para qualquer um. O leitor de Mrs. Christie tem que ser um pouco pedante, já que as histórias retratadas em seus livros são.


Li a maioria dos livros da Rainha do Crime e posso dizer que duas coisas me deixavam encantada com as histórias. A primeira é a que chama a atenção de todos: você nunca sabe quem cometeu o crime até que o detetive diga...e aí você se sente um estúpido por que todas as pistas estavam ali O TEMPO TODO!!!!! Depois, eu adoro a maneira como ela retrata a sociedade inglesa.


As personagens de Mrs, Christie geralmente são da alta sociedade e é muito bacana ver como os ingleses podem ser civilizados. Mesmo com as mãos sujas de sangue.


Só nas historias da Agatha eu li sobre esposas que saiam para assear a noite com outros homens sem que ninguém fizesse nenhuma insinuação...vulgar. =]


Acho que um pouco dessa minha impressão favorável se deva ao fato de eu ter a mente muito pervertida e ter encontrado um pouco de inocência aqui.


Well.


Os detetives.


Agatha Christie escreveu basicamente sobre quatro detetives.


O casal Beresford, Tommy e Tuppence, que aparecem em cinco livros, no começo bem jovens e apenas amigos e depois mais velhos, casados e com sede de aventura. Sim, parece descrição de sessão da tarde, mas o casal foi uma maneira de Mrs. Christie escrever sobre a 1ª Guerra, já que são personagens que combinam mais com o tema do que os outros dois detetives queridos. As histórias do casal Beresford falam mais sobre espionagem do que propriamente investigação. O interessante nas histórias do casal é a personalidade deles. É divertido ler sobre a agitação de Tuppence e a condescendência de Tommy. Os livros em que eles aparecem são:


O Inimigo Secreto


Sócios no Crime


M ou N?


Um Pressentimento Funesto


Portal do Destino


Ainda não li Portal do Destino, então de alguém quiser me presentear, eu aceito.





Depois vem a velhinha do interior. Miss Jane Maple. A velha senhora mora no interior, é solteirona e um pouco irritante, mas...Ela usa de um método muito interessante para descobrir os criminosos. Chama de “natureza humana” e sem sair de sua cadeira a senhorinha consegue comparar a personalidade do assassino com a de outras pessoas que conheceu durante a vida. Para falar de um ladrão, por exemplo:


“Oh, eu sempre soube que foi Robert que levou o colar de esmeraldas de sua mãe. Ele me lembra muito o jovem Phil, o açougueiro, que sempre colocava a mão na balança e cobrava a mais pela libra de carne” (eu inventei a frase, mas a essência é essa mesma).


São 14 livros e alguns contos com a velhinhas, dos quais li todos...:)


E  por ultimo, e mais importante, Hercule Poirot...ele é belga e não francês. Ele é baixinho, tem a cabeça ovóide, um bigode gigantesco(que é seu orgulho e que ele pinta quando começa ficar velho) e é muito cuidadoso com o que come, o que veste e com o frio. Também gosta das coisas milimetricamente perfeitas, poltronas quadradas e simetria. Para resolver seus casos Poirot conta com duas ajudas; o Capitão Hastings (o bonitão, cético e doido por ruivas) e suas pequeninas células cinzentas. E,  bien, embora o detetive ame seu amigo, ele prefere seu cérebro.


Não vou ficar falando muito sobre o detetive, mas algumas histórias precisam ser lidas por todos os seres humanos antes de sua morte, e entre eles estão dois livros protagonizados por Poirot.


Assassinato no expresso do Oriente e Os cinco porquinhos.


Christie usou muitos artifícios em seus livros, tais como canções infantis e ditados para serem elos das tramas.


No mais, quem é o melhor detetive, Poirot ou Holmes...eu voto em Poirot, duas vezes...a não ser pela caixa de bombons.